Jardim não é um lugar, mas um estado de espírito.
O monólogo narra algumas horas na vida de um homem que, aprisionado em seu apartamento/jardim, discute aspectos do cotidiano com suas flores. Na tarefa rotineira de regar, adubar e podar suas plantas, um jardineiro encontra um espaço seguro e confortável para refletir sobre a relação do homem com a natureza e do homem com o próprio homem. Personagem de traços inquietantes e neuróticos, sua angústia e falatório incansável permitem que as flores tomem vida e participem de um debate naturalmente cômico.
É frente a essa personalidade que o texto traz em seu título uma sonoridade semelhante ao nome do medicamento Gardenal, utilizado para tratamento de condições neurológicas. Para esse jardineiro, o contato com suas flores tem efeito ansiolítico. Ao falar com as flores ele esbarra em questões massacradas pelo conformismo, pela indiferença e, principalmente, pela descrença em uma possível transformação do estado de coisas, mas sempre com um espírito leve e descontraído.
Currículo do Espetáculo:
UNIBERO Anhanguera (Fevereiro/2009), FECT 2009 (Junho/2009), Actor Espaço Teatral (Julho/2009), Centro Cultural Rio Verde (Setembro e Outubro/2009), CEU Cidade Dutra (Outubro/2009), Espaço Cultural Flores na Varanda (Novembro/2009), FRINGE 2010 (Março/2010), Metrô Santa Cecília (Março/2010), Oficina Cultural Luiz Gonzaga (Abril/2010), Teatro João Caetano (Junho/2010), Teatro do Ator (Julho/2010), Viga Espaço Cênico (Novembro e Dezembro/2010).




Ficha Técnica
Com: David Carolla
Texto e direção: Adriana Azenha
Vozes: Adriana Azenha, Melissa Comunalle, Fernanda Justina, Alessandra Vertamatti, Luciana Ramanzini
Iluminação: Wilton Amorin
Cenografia e Figurino: Adriana Azenha
Trilha Sonora: Douglas Germano
Operação de Som: Hedme Almeida
Customização de Cerâmicas: Kelly Amorim
Ilustração: Herbert Baglioni
Produção: Azenha de Teatro